Friday, February 15, 2008


Confetes, teu chapéu colorido e a minha saia de tule espalhados pelo chão. Agora meus cabelos molhados, tão castanhos, e os teus olhos azuis. Um resto de vinho e Bruna Caram com a voz tão limpa cantando “palavras do coração”, (queria ter dito o nome da música sem usar aspas). A minha cara lavada, o teu sorriso malandro. Um dia escrevi um poema menor que o título, você me disse em itálico. Eu já apareci em algum desses teus jogos de tarô?, interrogava. Sim, sim, meu Cavaleiro de Copas (eu respondia sem travessões). Sabe, eu tenho a sensação que antes de você, nada aconteceu de tão bom pra mim...Você vai escrever sobre isso algum dia? Não sei. Como vou amarrar essas palavras diluídas no beijo?

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